As vezes agimos de uma maneira ruim com as outras pessoas em virtude de estarmos envoltos sob forte pressão ou realmente levados pelas emoções que sentimos. Certa vez, vi uma cena que é muito comum de se ver por aí, da qual muita gente faz, e até nós mesmos fazemos, devido as emoções estarem “a flor da pele”, que se trata da maneira como reagir com as outras pessoas. Presenciei um superior sendo um pouco mais ríspido com seu subordinado diante de mim e de outras pessoas também que estavam no ambiente. Algo corriqueiro de se ver.

Não seria nada fácil julgar esse superior, que poderia estar com problemas em casa, com alguma preocupação, com alguma coisa o incomodando, ou qualquer outra coisa do tipo, não sabemos ao certo. E isso fez ele extrapolar o respeito ao seu subordinado, sendo rude e grosseiro com ele. Agiu pela emoção que estava sentindo naquele momento. E como diz o ditado, depois que as palavras saíram da boca, não há mais como voltar. Despois de feito, não há como desfazer. Depois que o vidro se quebrou, não há mais como consertar para voltar ao que era antes. Águas passadas não retorna o rio do mesmo jeito que passou por ali antes. O rio mudou e a água já não é mais a mesma. Quem nunca agiu assim?

Claro que existem as pessoas que parece que tem mesmo a intenção ou a predisposição a fazer isso com os outros. Aqueles que estão sempre querendo parecer superior e diminuir as demais pessoas por se achar um ser superior apenas por pensar que é melhor do que outros, as vezes por estar numa posição social acima, ou qualquer outra posição superior. Que não quer dizer que sendo superior no cargo, por exemplo, não seja necessariamente superior como pessoa.

Da mesma forma, ou outro lado da história também pode agir de uma forma ou de outra dependendo de suas emoções, respeito ou seu comportamento. Pode ser que a pessoa se enfureça e revide a humilhação. Pode ser que a pessoa respeite o seu superior e execute o famoso modo de “engolir sapo”. Ou ainda pode até ser que a pessoa nem faça nada, guardando para si, e descontando em outras pessoas como em seus filhos ou seu cônjuge em casa. Se trata de uma reação em cadeia. Uma reação a algo negativo, e que foi passado adiante, gerando esse “mal estar” para todos ao redor. Assim, uma reação positiva também transmite sua energia, mas de uma forma mais positiva e tranquila, refletindo num ambiente harmonioso entre os próximos.

De qualquer maneira isso é ruim, tanto para o superior, como para o subordinado, gerando um mal estar em todos e criando um ambiente ruim onde quer que essa pessoa vá. Isso gera uma energia ruim ao redor de todos, transmitindo para outros que estiverem vulneráveis a receber esse tipo de energia negativa. Talvez daí venha a importância de estarmos bem e cultivar boas energias a fim de bloquear tudo que vier de ruim dessas pessoas. Corpo fechado.

Mas algumas vezes, recebemos e incorporamos essa energia, por estarmos mais propensos ou enfraquecidos e passamos a nos sentir mal com tudo isso. Uma carga negativa que pode afetar todo o seu dia e causar problemas mais adiante. São coisas que não temos total controle e que acaba “pegando” e nos deixando mal com isso.

Quem nunca chegou em casa com uma certa sensação de peso? Quem nunca esteve num ambiente do qual havia acabado de acontecer uma coisa ruim, e que tudo aquilo ficou no ar? Para alguns se trata de “mal olhado” ou do “quebrante” como se diz por aí, onde uma pessoa com energias negativas estavam rodeando o local. Ou mesmo o sentimento negativo da pessoa, como uma inveja, a raiva ou a indiferença causou nessa pessoa. As vezes ficamos tristes ou chateados e até desanimados por conta de alguma coisa desse tipo e que não percebemos isso acontecer. Nem notamos. E quando chegamos em casa, parece que estamos cansados ou sobrecarregados de uma energia ruim.

Muitas pessoas não acreditam muito nisso, e também muitas outras pessoas concordam que isso pode acontecer com a gente a toda hora. Alguns sentem isso. Outros nem dão a mínima, pois estão numa boa situação e acabam nem sendo atingidos por isso. Talvez as pessoas que não acreditam nisso, por não ter a “porta aberta” para a recepção dessa energia ruim, tem sua natureza já positiva e de alto astral, de tal modo que isso não interfira em suas emoções.

Acreditando ou não nisso, a verdade é que essas coisas acontecem a todo instante, onde muitas pessoas tem suas reações diferentes umas das outras (como deve ser realmente), e que cada um lida de sua forma para resolver essas situações.

Atualmente penso que grande parte da humanidade não pensa muito a respeito do que as pessoas estão sentindo. Na verdade nem ligam muito para isso. Todos querem fazer e buscar as suas conquistas e nem se importam muito com as outras pessoas.

Tratar bem as pessoas é uma questão de manter bem o contato entre elas realizando o seu networking, fazendo conexões, apresentando pessoas que podem vir a se relacionar e fazer parcerias de sucesso, além de aprender com os outros, de ter novas experiências, de seguir bons modelos. Tratar bem as pessoas faz bem para você e para o outro. Você será lembrado por ter tratado alguém bem. Você será reconhecido mesmo que não publicamente, mas no interno daquela pessoa que você fez algo de bom. Será lembrado como alguém que gerou valor para o seu próximo. Tratar bem as pessoas faz bem ao coração de ambos. Isso cresce e fortalece amizades. Tudo que fazemos está ligado à pessoas. É tudo com base no outro. Tudo com intenção de fazer para a outra pessoa. Então que possamos fazer da melhor forma, com a propensão de beneficiar a todos fazendo e dando o nosso melhor para o outro que também retribuirá da mesma forma.

Esses acontecimentos são grandes aprendizados que podem nos proporcionar opotunidades de nos redimir com as pessoas que fizemos algum mal. Esse fato pode fazer com que surja uma rara chance de nos desculpar com os outros. De termos a oportunidade de pedir perdão e ficarmos mais leves e tranquilos perante as nossas falhas, que não irão cessar, enquanto estivermos vivos. Nossas falhas irão acontecer muitas e muitas vezes ainda, mas que tenhamos a humildade de nos desculpar e fazer tudo novamente, só que desta vez sem errar novamente naquilo que já se foi. Onde não é errando que se aprende, mas na correção de nossos erros que aprendemos com eles. Fica o aprendizado, como sempre.

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