Está aí uma coisa que não sei fazer direito. Saber a hora de parar. Isso foi com muitas das minhas brincadeiras. que fazia com as outras pessoas, sem me tocar que as outras pessoas não estavam gostando. Aconteceu com muitas outras coisas, quando mesmo percebendo que estava errado, continuava com o erro. Aquele lance de ficar dando murro em ponta de faca. Insistir em coisas que já não valem mais a pena. Quantas vezes fiz isso e nem me dei conta do que estava fazendo.
Continuava a me ferir e me machucar, mesmo sabendo que aquilo não me fazia bem, mas não dava o braço a torcer por ter assumido alguma decisão. O ego e o orgulho parece falar mais alto nesses momentos e passando por cima de tudo, por conta do que as outras pessoas podem vir a pensar a respeito da gente. Perda de credibilidade. Perda de confiança em nós por ter deixado de fazer algo. O medo de achar que as outras pessoas irão nos considerar fracassados ou coisa parecida.
Mas não acredito que seja totalmente dessa forma que aconteça. Pois como já ouvi muitos outros dizerem que o fato de parar na hora certa, é uma atitude muito mais positiva do que negativa. Mostra o quanto você tem controle emocional de suas atitudes e sabe exatamente como agir. E não há nenhuma desaprovação numa atitude como essa. Muito pelo contrário. Acredito ser uma atitude muito nobre você saber quando tem que tirar o time de campo, e recomeçar por um outro método.
Acontece que a força que a opinião alheia exerce sobre mim, acaba sendo muito maior do que o bom senso diz a respeito de tudo isso que menciono no parágrafo anterior. Algo como a crença atuando com força total para impedir que você se fortaleça e enfrente esse dilema. E não é apenas com essa crença de opinião alheia que isso acontece, mas com muitas outras crenças que criamos e nos travam por conta de um trauma ou uma experiência do passado que nos marcou de alguma forma.
Pensei nisso em virtude de ter algo atualmente que me preocupa em certos momentos. Algo de que fiz imaginando que ainda não seria totalmente capaz de fazer, mas que coloquei para mim mesmo como um desafio de que teria que sair da minha zona de conforto, da qual me encontro, para ter que correr atrás daquilo que eu desejo. Sei que não vai ser fácil. Sei que é um tremendo desafio e de que tenho que me modificar quase que completamente, mas que fiquei disposto a fazer.
O fato é de que outras pessoas estão com situação semelhante mas que acabaram desistindo. Isso me fez pensar de que eu poderia estar na mesma situação e dando um passo maior do que a perna. Me vem esse pensamento com muita frequência, me deixando chateado e preocupado em realmente não conseguir cumprir esse desafio. Parece um diabinho que fica ali me cutucando e dizendo o tempo todo de que eu não sou capaz. Uma força me puxando para baixo, que me esforço para poder reverter essa situação. Tenho que trazer a autoconfiança de volta. Tenho que focar naquilo que eu quero acreditando de que sou capaz de fazer, mesmo com uma força tremenda sob minhas costas.
Parece haver todos os motivos e parâmetros coerentes para assumir a decisão de parar de seguir adiante com algum desafio um pouco maior. Mas e quanto ao lance de termos que sonhar grande e querer buscar esses objetivos? Como fica? Há um grande comunicador que diz que devemos correr atrás de sonhos grandes e ousados, pois só assim sairemos da média medíocre das pessoas que preferem deixar tudo como está, pois assim está bom. Time que está ganhando não se mexe. E todas aquelas ladainhas que já conhecemos.
Acredito ser necessário o fato de termos que nos impor desafios maiores para que possamos nos mexer e ir atrás de nossos objetivos. Estipular metas maiores do que podemos alcançar no momento, mas que um dia vamos chegar a ultrapassar esses limites. Só assim podemos crescer. Superando nossos desafios. Não é nada fácil. Muitos de nossos problemas são complicados de se resolver num primeiro momento. Mas quando ultrapassamos essas barreiras e olhamos para trás, vemos que nos preocupamos demais com coisas que não deveria ter tanta preocupação assim, pois passamos. Fomos felizes e superamos algo maior, que vai fazer com que nos tornamos maiores.
Aquele lance de se queimar pontes quando a gente já passa por elas. Ir para a batalha sem ter volta, onde ou temos que vencer ou vencer, sem voltar para trás. Já foi tomada a decisão, e o caminho que você tinha para voltar, não existe mais. Então agora é seguir adiante sem retroceder. Ou como diria o pai do professor Clóvis de Barros, pra trás, nem pra pegar impulso.
Siga adiante depois de ter feito suas escolhas e queime os barcos pelo qual você chegou, sem haver possibilidade de voltar, pois assim você terá que continuar com sua luta e encontrar outras alternativas para vencer. Coloque o seu cérebro para trabalhar a seu favor. Ele vai buscar alternativas de soluções se você instigá-lo a pensar a respeito de uma resolução. Isso vai te trazer crescimento. Isso vai te gerar energia, motivação e aprendizado, te fazendo superar os desafios. Continue a nadar!